Um caso inusitado chamou a atenção de moradores de uma comunidade local. Bachir Cossa, um homem conhecido por sua fé nas práticas espirituais, decidiu organizar o próprio funeral após ser alertado por um curandeiro de confiança de que o pacto espiritual que havia feito — o qual lhe garantiria 10 anos de vida e prosperidade — havia chegado ao fim.
Sem demonstrar medo ou dúvida, Bachir agiu com impressionante serenidade: comprou um caixão, alugou um salão para a cerimônia e até adquiriu um jazigo no cemitério. Vizinhos relataram que ele aparentava estar em paz, como se tivesse aceitado com naturalidade o destino que, segundo ele, já estava selado.
No entanto, poucas semanas após essas ações, Bachir começou a apresentar sinais de distúrbios mentais. Foi visto frequentemente andando pelas ruas, conversando sozinho, aparentemente desorientado.
A situação levanta debates sobre os impactos psicológicos que crenças místicas podem ter, especialmente quando há forte convicção pessoal envolvida. A fé, embora reconfortante para muitos, também pode se tornar um gatilho perigoso quando se transforma em fatalismo.