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O presidente do Movimento Democrático de Moçambique (MDM), Lutero Simango, alertou esta sexta-feira para a seriedade do ataque armado ocorrido recentemente em Marínguè, no centro do país, classificando-o como uma ameaça real à estabilidade política nacional. Para o líder do MDM, este incidente deve ser interpretado como um sinal de alerta que não pode ser ignorado, especialmente pelo governo liderado pela Frelimo.
O ataque teve lugar na passada terça-feira, ao longo da Estrada Nacional Número Um, no distrito de Marínguè, província de Sofala. Segundo relatos, seis indivíduos armados com uma AK-47 e cinco catanas protagonizaram a acção violenta. Quatro dias depois, Simango reagiu, frisando que o episódio representa um risco para todos os moçambicanos.
"Temos de prestar atenção a estes sinais. O diálogo político inclusivo deve ser levado a sério e com objectividade. Se a Frelimo continuar a tratar este processo de forma leviana, como já aconteceu com outros acordos no passado, corremos o risco de ver o país mergulhar numa crise profunda. E nós não defendemos a divisão de Moçambique", declarou.
Apesar de não ter revelado quem acredita estarem por detrás do ataque, Simango reafirmou o compromisso do MDM com a unidade nacional e com a construção de um Estado inclusivo. "Acreditamos num Estado unitário que respeite a diversidade. Resolver os problemas existentes é essencial, e isso só será possível com um diálogo político nacional inclusivo, tratado com a devida responsabilidade", acrescentou.
As declarações foram feitas durante a sua visita ao distrito de Dondo, também em Sofala, onde o dirigente se encontra para tratar de assuntos internos do partido, cujo conteúdo não foi revelado....... continue aqui