Partido CHEGA de Portugal expressa preocupação com a perseguição a Venâncio Mondlane em Moçambique
O líder do Partido
CHEGA de Portugal, André Claro Amaral Ventura, manifestou grave preocupação com
a situação política em Moçambique, onde, segundo ele, há um "ataque sem
precedentes" à democracia e a figuras políticas como Venâncio Mondlane.
Ventura destacou que a
perseguição ao candidato tem sido "absolutamente aterradora", com o
governo da FRELIMO ultrapassando os limites da legalidade e da democracia.
Em entrevista à
imprensa, o líder do CHEGA afirmou que o partido tem mantido contacto com
Mondlane, reconhecendo os riscos que ele corre ao se posicionar contra o
regime.
"Temos a perfeita
noção do risco que ele enfrenta, e estamos acompanhando de perto a situação. O
nosso compromisso é exigir uma Moçambique democrático e auditado", disse
Ventura.
O político português
criticou ainda a postura do governo de Moçambique e chamou a atenção para a
necessidade de uma acção firme do governo português nas instâncias
internacionais. "Portugal deve ser duro com a FRELIMO e pressionar para
que a perseguição aos opositores cesse", afirmou.
Ventura também
ressaltou que já houve uma série de mortes relacionadas à instabilidade
política no país, e que os apoiantes de Mondlane estão sendo alvo de ataques
brutais.
O CHEGA se comprometeu
a continuar a monitorar a situação e oferecer apoio dentro das suas
possibilidades, sem, no entanto, comentar directamente sobre as eleições. Continue lendo mais conteúdos [AQUI]